Os brasileiros amam animais de estimação, sabia? Somente em 2021, por exemplo, o Censo Pet IPB identificou o total de 149,6 milhões de pets nas residências brasileiras. E a popularidade dos animais de estimação se dá por uma série de motivos, desde trazer mais alegria para o cotidiano até fazer companhia em momentos de solidão.
E, além do benefício de ter um companheirinho em casa, os animais de estimação são excelentes para a manutenção da saúde mental e podem, ainda, ajudar no tratamento de várias condições.
Cães e gatos, que são os animais de estimação mais comuns, são excelentes companhias, mas também podem ajudar na regulação das emoções. Eles têm a capacidade de elevar o humor com facilidade e receber e dar carinho genuíno. Por isso, os momentos de felicidade proporcionados por eles, estimulam a produção de hormônios do bem-estar, e nos ajudam a desfrutar de emoções positivas com mais frequência e por mais tempo.
Toda vez que fazemos algo que gostamos, estimulamos a produção de endorfina, serotonina, dopamina e oxitocina, os hormônios da felicidade. Portanto, nos sentimos bem. Então, praticar hobbies, praticar exercícios físicos, fazer cursos de assuntos e habilidades de interesse, entre outras atividades de lazer, é tão agradável. Isso também acontece quando interagimos com os pets e as pessoas que nós gostamos, como amigos, familiares e cônjuges.
Mas, a regulação emocional não é o único benefício que os animais de estimação trazem para a saúde mental. Eles também ajudam a reduzir o estresse e a ansiedade, fortalecer a autoconfiança, afastam a solidão, ajudam na consolidação de uma rotina, estimulam a produtividade e a procura por uma atividade física.
Os animais de estimação são ou não um “tratamento complementar” para as condições de saúde mental? Com certeza, a resposta é SIM! Você tem bichinhos de estimação em casa?
O QUE SÃO ANIMAIS DE APOIO EMOCIONAL?
Já tinha ouvido falar? Os Animais de apoio emocional ou Animais de Assistência Emocional (Esan), ajudam pessoas com problemas psiquiátricos, como ansiedade, depressão e estresse. Eles podem ser cães, gatos, coelhos e até mesmo tartarugas, e atuam para fornecer conforto, apoio e segurança emocional ao tutor.
Em outros países, como os Estados Unidos, essa é uma prática bastante difundida. Inclusive, já existem leis que regulamentam a presença do animal em espaços comuns. No Brasil, essa discussão tem muito espaço para crescer.
Os animais de apoio emocional não são considerados pets terapeutas, nem animais de serviço: seu principal papel é oferecer presença, companhia e afeto, ajudando a tranquilizar o tutor em diferentes momentos e também contribuindo para a independência da pessoa. Além disso, eles são capazes de ajudar o tutor a realizar atividades que ele tem dificuldade, como a prática de exercícios físicos ou viajar de avião, e até incentivar a interação com outras pessoas de maneira positiva, o que pode ajudar a melhorar o bem-estar emocional.
Para ter um animal de apoio emocional, é necessário passar por uma avaliação médica com um profissional de saúde mental, que fará o diagnóstico e emitirá um laudo indicando a necessidade do animal.
Você já sabia disso? Aproveite para compartilhar as informações com amigos.