Síndrome de Pica: entenda melhor esse transtorno

Você já ouviu falar em Síndrome de Pica? Apesar do nome pouco comum, esse transtorno também pode ser conhecido como Alotriofagia e caracteriza-se pela ingestão pouco habitual e, geralmente excessiva, de substâncias não nutritivas e não alimentares como: giz, sabão, cabelo, papel, tecido, unhas, cinza de cigarro ou alimentos não preparados de maneira adequada.

O termo “pica” refere-se ao pássaro pega-rabuda, também conhecido como pica-pica. A ave é conhecida por comer praticamente tudo para saciar sua fome e curiosidade. E, considerando a principal característica da síndrome, faz-se referência ao animal.

A Alotriofagia pode acometer pessoas de qualquer idade, com sinais de estresse, ansiedade, anemia e deficiência de eletrólitos no sangue. Além disso, é muito comum em grávidas. E, segundo especialistas, embora a síndrome tenha várias causas, ela está frequentemente associada à deficiência de ferro (anemia) e de eletrólitos como o cálcio no sangue. Os principais gatilhos podem estar associados à curiosidade pelo gosto da substância, o tédio e a sensação de redução da tensão interna.

Estudos apontam que 20 a 30% das crianças, entre 01 e 06 anos, já tiveram hábitos característicos da síndrome. E, no contexto dos adultos, parece mais provável em quadros de deficiência de ordem intelectual ou outros transtornos mentais.

Mas, provar algo incomum em algum momento pontual é sinal do transtorno? Segundo especialistas, isso não configura que a pessoa sofra de alotriofagia. Para haver esse diagnóstico, a pessoa deve apresentar sintomas persistentes e compulsivos.

Como é feito o diagnóstico?
A suspeita de diagnóstico deve ser feita em casos de intoxicação ou de obstrução, e o diagnóstico também pode ser realizado através da observação clínica e comprovada por exames, como: urina e fezes; de imagem como raios-X , tomografia computadorizada , ressonância magnética, ultrassom. Além de eletrocardiograma, que procura problemas com o ritmo elétrico do coração que podem ocorrer com certos desequilíbrios eletrolíticos ou infecções parasitárias.

Quais são os tratamentos?
Não há tratamento medicamentoso e nem nutricional. Estudos recentes comprovam que dentre as intervenções mais bem-sucedidas estão a combinação de psicoterapias de abordagem comportamental.

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