AUTOMULTILAÇÃO: O QUE ESTÁ POR TRÁS DESSE ATO?

Infelizmente, a cada dia parece ser mais comum ver casos de pessoas que se automutilam. Na maioria das vezes, essas pessoas transmitem estar tudo bem e não haver nenhum problema, quando na verdade, precisam de ajuda.

A automutilação é caracterizada pelo ato de causar danos a si mesmo, seja se cortando ou se causando uma ferida e lesão, em alguns casos de maneira compulsiva e descontrolada.

Diferente de um acidente, a pessoa que se causa ferimentos busca na sensação dolorosa uma forma de conforto e alívio, mesmo que seja um paradoxo para nós.

É importante destacar que a automutilação não é seletiva e pode atingir pessoas de todas as idades, porém é mais comum em adolescentes em transição para fase adulta.

Em 2018, foram notificadas 886 mortes com esta causa e, por isso, precisamos debater sobre esse assunto e trazê-lo à tona, a fim de informar sobre as suas causas e sinais.

 

Quais são as suas causas?

Cada motivo é considerado individual e íntimo, onde cada pessoa tem um motivo diferente para realizar o ato. Então é impossível determinar motivos e uma causa exata para esse comportamento? A resposta é: não! Existem algumas situações que podem propiciar e ter correlação com a automutilação. São eles:

– Distúrbios psiquiátricos: doenças como depressão, personalidade borderline e personalidade antissocial estão entre as mais associadas a esse comportamento. No caso da depressão, a automutilação vem como uma forma de lidar com tamanha dor e sofrimento, enquanto na personalidade borderline vem como uma forma de se punir e na personalidade antissocial, surge como uma forma de encontrar prazer ou controlar toda a raiva e agressividade.

– Controle das emoções: não é comum que pessoas não diagnosticadas com um transtorno psiquiátrico pratiquem esse ato. Nesses casos, elas usam a automutilação como uma forma de escapar da sua própria realidade e da dor emocional que sente, se aliviando dessa emoção e focando em outra dor.

 

E quais são seus tipos?

Diferente do que se pensa, a automutilação costuma variar de acordo com a intenção e a motivação de cada indivíduo, existindo dois tipos:

– Com intenção suicida: nesses casos, as feridas costumam ser mais pontuais e não tão frequentes quanto as sem intenção suicida, além disso, são mais danosas e profundas, pois essas pessoas procuram a morte.

– Sem intenção suicida: nesses casos, a pessoa se fere de alguma forma e em locais onde não é fácil de reconhecer, como nas pernas, e podem variar os tipos de lesão em uma mesma sessão.

 

Existe uma forma de identificá-la?

Alguém que está passando por um momento como este, tende a apresentar mudanças no comportamento, isolamento social e usar roupas cumpridas, deixando poucas partes do seu corpo a mostra, sendo de extrema importância ficar atento a estes sinais.

 

E o tratamento, como é feito?

Apesar de não ser considerada uma doença e, sim, a consequência e sintomas de outras doenças e transtornos psiquiátricos, o tratamento para a automutilação deve ser feito com medicamentos prescritos por médico psiquiatra e psicoterapia, afim de encontrar a raiz do problema.

Essa não é uma prática tão incomum, porém é muito pouco falada, o que restringe o conhecimento das pessoas sobre o assunto e aumenta a ignorância em torno dele. Por isso, não deixe de compartilhar esse conteúdo com um amigo que precisa vê-lo.

 

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